Maior fabricante nacional de caixões vai quadruplicar produção

O maior produtor nacional de urnas funerárias iniciou a fase de testes das suas novas instalações, em Amarante, que vão permitir produzir mais de 200 caixões por dia, parte dos quais para exportação.

A empresa Joriscastro, que há seis anos lidera o sector em termos nacionais, investiu 6,5 milhões de euros numa nova linha de montagem que vai permitir quadruplicar a sua produção actual. Este investimento incluiu um novo pavilhão industrial em Fregim, Amarante, e a aquisição de equipamento.

Joaquim Castro, dono da empresa, disse à Lusa que cerca 30 por cento da produção destinar-se-á ao mercado externo, sobretudo países europeus, como a França, Alemanha, Bélgica e Suíça. Neste momento, a empresa já exporta para Espanha, Itália, Angola e Cabo Verde.

Segundo o empresário, esta será uma das mais modernas empresas do sector em toda a Europa e uma das que terá maior produção.

“Todo o equipamento que aqui vê é do melhor que há em termos de tecnologia”, garantiu à Lusa. Joaquim Castro sublinhou, por outro lado, que as novas tecnologias tornarão possível o fabrico de urnas funerárias exclusivamente com materiais biodegradáveis.

A empresa facturou em 2010 cerca 2,5 milhões de euros, mas espera chegar aos três milhões em 2011. O empresário disse acreditar ser possível atingir os oito milhões de euros de facturação em 2014.

“Estou optimista, porque este equipamento vai permitir dar um passo na competitividade da empresa, graças à diminuição dos custos que vais ser possível realizar”, explicou.

Além disso, frisou, será mais fácil progredir no mercado interno, enfrentando em melhores condições as empresas chinesas que começam a apostar em Portugal.

Por outro lado, a competitividade em alguns mercados europeus exige, segundo o empresário, uma aposta maior no design das urnas funerárias, o que já está a ser feito pela Joriscastro.

Joaquim Casto sublinha que já está a trabalhar com um gabinete de arquitectos que adequada o design do produto às exigências específicas de alguns mercados.

A entrada em funcionamento das novas instalações implica também um aumento do número de postos de trabalho. Em pouco mais de um ano, a Joriscastro passou de 50 para 80 trabalhadores.

A nova unidade de produção estará a operar a 100 por cento em Junho. Até lá decorre a fase de testes de equipamento e de formação do pessoal.

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